Implementação de tecnologias sociais através de metodologia própria para adaptação às mudanças climáticas e empoderamento feminino

Parceiros: Fundación Avina, Global Water Challenge, Jardim Ancestral, Conrad N. Hilton Foundation e Hilton Global Foundatio 

Área: Sustentabilidade

Execução: Fevereiro/2023 até Dezembro/2023

A partir da metodologia de recarga hídrica desenvolvida em conjunto com a Fundación Avina, o Recarrega busca solucionar o problema da conservação e da segurança hídrica através da implementação de tecnologias sociais de forma colaborativa e integrada, garantindo também segurança alimentar, geração de renda e empoderamento feminino. Com adesão de parceiros, são ofertados espaços para instalação destas tecnologias e divulgação ao público-alvo. 

Em São Paulo, o projeto atua principalmente junto a comunidades em situação de vulnerabilidade social, mulheres, jovens, agricultores familiares, instituições de ensino e centros comunitários, implementando tecnologias sociais como captação de água da chuva, absorvente reutilizável, horta produtiva e composteira modular. 

Impactos do projeto

atendimento de 34 espaços públicos ou comunitários (em São Paulo e em Embu das Artes)
128 caixas de compostagem em 16 espaços
mais de 2.500 m² de hortas produtivas em 25 espaços
43 cisternas, com os volumes de 250, 1.000, 5.000 e 10.000 litros, em 22 espaços
Mais de 1.400 pessoas diretamente capacitadas e 12 mil indiretamente impactadas positivamente
Recarga hídrica monitorada até 29 de dezembro: 75,6 m³

Duas metodologias próprias integradas para auxiliar na conservação de água e no empoderamento feminino

A execução do Recarrega São Paulo só é possível a partir da integração de duas metodologias de trabalho próprias criadas pelo Agir Ambiental. A primeira delas é o Conservaê, que usa a implementação integrada de tecnologias sociais e o uso de soluções baseadas na natureza para a conservação de água e de biodiversidade. 

A outra metodologia é chamada de Participaê e tem como foco a implementação colaborativa das tecnologias sociais, usando ferramentas tecnológicas como os webapps para potencializar o envolvimento da comunidade. 

A partir da geração de renda e do empoderamento feminino, surgiu uma marca de absorventes reutilizáveis chamada Cairé

Em parceria com a rede de costureiras formada através das oficinas promovidas pelo Recarrega em São Paulo, o projeto Cairé atua na produção e venda de absorventes reutilizáveis, promovendo autonomia financeira para mulheres em situação de vulnerabilidade social e no combate à pobreza menstrual. 

Além do estímulo à liberdade financeira, a atividade de confecção de absorventes reutilizáveis promove o desenvolvimento de um pensamento crítico sobre questões de saúde das pessoas que menstruam, como também sobre o impacto ambiental resultante do consumo de descartáveis. Assim, as participantes entram em contato com reflexões sociais que permeiam a realidade em que vivem, construindo uma comunidade mais saudável e sustentável.