Confira como foi a participação do Instituto Agir Ambiental no primeiro dia do 8º Fórum Mundial da Água e o Dia de Ação Coletiva, organizado pelo Pacto Global, da ONU, e pelo CEO Water Mandate
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Por Ana Carolina Wolfe
O primeiro dia oficial do 8º Fórum Mundial da Água começou com a participação de 14 chefes de Estado na cerimônia de abertura. Para o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, a oitava edição do Fórum deve comprovar que o compartilhamento é um incentivo para melhorar a governança.
“A água precisa estar no centro da agenda dos governos, com comprometimento de vários setores. Precisamos de investimentos para garantir a segurança hídrica, além de um pensamento inovador e adaptativo que possa prevenir crises vindouras. Isso pode ser feito por meio da gestão compartilhada de recursos hídricos”, disse Braga.
Durante a tarde, além das conferências de juízes e ministros, aconteceram sete painéis de alto nível, o lançamento do Relatório das Nações Unidas para a Água e o Desenvolvimento de 2018 e três sessões de debate sobre conservação da água e melhoria da eficiência hídrica.
Participação do Agir Ambiental
O presidente do Instituto Agir Ambiental, Rafael Jó Girão, esteve presente no Dia de Ação Coletiva “Colaboração para a Segurança Hídrica no Brasil”, representando a Fundación Avina, para falar sobre a plataforma Saveh e moderar uma das mesas de discussão. “As empresas estão percebendo que o poder público sozinho não está conseguindo universalizar o acesso à água e o tratamento de esgoto para todos. Então, esse evento foi muito significativo para pensar como essas empresas podem contribuir com governos, e também atrair universidades e outras organizações sociais para fazer com que isso aconteça”, disse.
Durante toda a tarde, empresários e representantes de organizações debateram sobre a gestão corporativa de água, buscando identificar áreas estratégias e oportunidades de trabalho para implementação de uma gestão conjunta da água no Brasil. Organizado pelo Pacto Global, da Organização das Nações Unidas (ONU), e pelo CEO Water Mandate, o Dia de Ação Coletiva abordou temas como segurança hídrica e saneamento.
“Os casos de escassez de água pelo Brasil e pelo mundo estão cada vez mais frequentes e essa rede de grandes empresas organizada pelo Pacto Global identificou que deve ter um papel mais ativo na construção de políticas públicas para o aumento da disponibilidade de água de qualidade e o volume de esgoto tratado nos municípios. Afinal, sem água, as atividades produtivas, os colaboradores, as comunidades e o meio ambiente onde estas empresas estão instaladas são prejudicados”, destacou Girão , que participou dos grupos de trabalho sobre escassez de água e déficit de saneamento. “Saímos desse encontro com propostas de trabalho que agora serão organizadas e colocadas na agenda do Pacto Global para 2018, como a maior presença das empresas nos comitês de bacias, por exemplo”, finalizou.
* Com informações da Assessoria de Imprensa do 8º Fórum Mundial da Água
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