Na semana passada o novo Código Florestal brasileiro completou 8 anos. Promulgada no dia 25 de maio de 2012, a Lei nº 12.651 institui as regras gerais para a exploração da vegetação nativa do território brasileiro, determinando as áreas que devem ser preservadas e quais regiões estão autorizadas a receber os diferentes tipos de produção rural.
Apesar da flexibilização em relação ao código florestal de 1965, há iniciativas da sociedade civil que tentam reverter este processo, buscando conservar as florestas brasileiras.
Uma delas é a Rede de Sementes do Xingu, que desde 2007, quando foi criada, já viabilizou a recuperação de mais de 6,6 mil hectares de áreas degradadas na região da Bacia do Rio Xingu e Araguaia e outras regiões de Cerrado e Amazônia.
O segredo da rede é a realização de coleta, beneficiamento e distribuição de sementes de árvores e outras plantas nativas dessas regiões, com vistas ao reflorestamento. Nos últimos 13 anos, foram utilizadas 249 toneladas de sementes de mais de 220 espécies nativas, gerando uma renda de R$ 4 milhões para as comunidades de coletores.
Quer saber mais? Confira o site da rede: https://www.sementesdoxingu.org.br/site/home/