Nesta semana damos continuidade à série sobre os objetivos da ONU para 2030 falando do ODS 1, que trata da erradicação da pobreza.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, globalmente, o número de pessoas vivendo em extrema pobreza diminuiu mais da metade desde 1990. No entanto, 836 milhões de pessoas ainda vivem nessa situação. Nos países em desenvolvimento, uma em cada cinco pessoas vive com menos de U$ 1,25 por dia. A maioria delas encontra-se no sul da Ásia e na África Subsaariana.
Por essa razão o primeiro dos ODS visa acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
Como fazer isso? Entre as estratégias propostas para alcançar avanços substanciais até 2030 estão:
- Implementar medidas e sistemas de proteção social adequados para todos;
- Garantir que os pobres e vulneráveis tenham direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a serviços básicos, propriedade e serviços financeiros, incluindo microcrédito;
- Reduzir a exposição e vulnerabilidade dos mais pobres a eventos extremos relacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e ambientais;
- Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade de fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação internacional para o desenvolvimento;
- Criar marcos políticos sólidos em níveis nacional, regional e internacional, com base em estratégias de desenvolvimento a favor dos mais vulneráveis.
Um bom exemplo de aplicação do ODS 1 é o projeto Pró-Semiárido, considerado o melhor do mundo pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola. Realizado na Bahia, o Pró-Semiárido integra um conjunto de ações para erradicar a pobreza na região e faz isso investindo em produção sustentável e desenvolvimento humano. O projeto atende cerca de 60 mil famílias, de 32 cidades com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). E o seu grande diferencial é a oferta de uma assistência técnica qualificada e embasada na convivência com o Semiárido, o que garante efetividade e continuidade.