ESG: um ponto de partida em uma jornada contínua

Saiba como organizações podem implementar a estratégia ESG com soluções de baixo carbono e outras medidas 

ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance, palavras em inglês que se referem à responsabilidade ambiental, social e de governança no mundo corporativo. 

As indústrias, empresas e organizações influenciam e transformam comunidades, seja fornecendo bens e serviços, estimulando modos de consumo, gerando empregos ou interferindo nos ecossistemas – extraindo recursos e distribuindo produtos. 

Ou seja: o compromisso com a sustentabilidade é necessário (e até meio óbvio). Mas, como é importante demais para que seja apenas uma ideia, ele ganhou uma sigla. 

“ESG requer mudanças significativas em várias áreas do negócio. Para organizações que ainda não apresentam histórico de responsabilidade corporativa social e ambiental, requer uma verdadeira mudança cultural na instituição e engajamento da alta liderança”, diz Glauco Kimura, gerente de clima no Pacto Global da ONU – Rede Brasil.

Sumário

O termo ESG surgiu em 2004 na publicação Who Cares Wins (Quem se importa, vence, do Pacto Global da ONU e Banco Mundial). Nasceu de um questionamento feito a 50 CEOs de grandes instituições financeiras sobre a influência de suas empresas na sociedade. 

O que é ESG (e o que não é)

Estratégia ESG, agenda ESG, matriz ESG… você vai se deparar com vários nomes para indicar que: 

ESG é um conjunto de práticas inteligentes que visam a sustentabilidade ambiental, social e corporativa. 

Portanto, ESG se refere aos critérios e métricas que as organizações podem seguir para traçar seus planos estratégicos, sejam internos ou externos.

É um tripé a ser seguido, mas não é um checklist pronto. Não é filantropia, porque as instituições têm expectativa de retorno financeiro.  

ESG é uma solução que incorpora a razão de existir das organizações ao potencial transformador que elas têm no planeta. 

ESG para organizações: qual a importância e as vantagens

O ESG é uma nova era de negócios: seja bem-vindo(a)!

Se te perguntarem “por que ESG é tão relevante?”, a resposta é simples: ele é uma demanda de nível mundial. 

De acordo com Beatriz Buccioli, assessora de economia circular no Agir Ambiental: “Daqui algum tempo, as políticas ESG serão o mínimo. Poderá chegar o momento em que as organizações não terão mais opção sobre aderir ou não a agenda, até porque os eventos ambientais extremos ameaçam a existência dos próprios negócios”  

De acordo com o Relatório de Riscos Globais 2022 do Fórum Econômico Mundial, as maiores ameaças para a economia são as temperaturas extremas, a perda da biodiversidade e a falha na tentativa de mitigar as mudanças climáticas. 

Consequentemente, investidores estão aplicando mais recursos em instituições públicas ou privadas que têm estratégias robustas para acabar com estes riscos. 

Mas não são só eles que têm buscado essa mudança.  

Em uma pesquisa da MindMiners em parceria com o Google, 87% dos consumidores entrevistados acreditam que a atuação de organizações e marcas em relação ao ESG é importante. 

Ainda, afirmaram que esse tema é de responsabilidade de vários setores: governos, mídias, marcas, ONGs e os próprios indivíduos. 

Motivos para uma empresa ser ESG

Quem ainda não considera a iniciativa ESG relevante, apenas não compreendeu ainda o quanto ela pode estar a favor das organizações. 

Aí vão algumas vantagens: 

  1. Atração de investidores e fortalecimento das relações de confiançaMais transparência nos posicionamentos 
  2. Fidelização de clientes e melhora da reputação 
  3. Melhora no desempenho dos colaboradores 
  4. Recrutamento de talentos mais qualificados 
  5. Redução de custos e desperdícios 
  6. Mitigação de riscos socioambientais 
  7. Antecipação das tendências de mercado 
  8. Favorecimento de ambientes mais seguros, dentro e fora da organização 
  9. Aumento na lucratividade no longo prazo 

ESG NO BRASIL 

Citações da sigla na internet 

em 2019
0

x

em 2020
0

EM AÇÃO

o que as empresas mais fizeram? 

E

Reciclagem e reaproveitamento

0 %

Redução na emissão de GEE

0 %

S

Apoio emergencial à COVID-19

0 %

Apoio à comunidades nos entornos

0 %

G

Mecanismos de compliance

0 %

Criação de comitês

0 %

** Nenhuma empresa citou apoio a grupos vulneráveis, como refugiados ** 

Setores mais familiarizados com a sigla

Agronegócio

Financeiro

Energia

Alimentos e bebidas

Moda e Beleza

Como aderir ao ESG
+ exemplos práticos

Como você já deve ter notado, Environmental, Social and Governance são subtemas cheios de camadas, dentro de um compromisso maior. 

Como transformar todos estes conceitos em ações reais? 

ESG não é uma tabela a ser cumprida. Pode (e deve) estar alinhado ao posicionamento, missão, visão e valores da sua marca. 

Para os primeiros passos: 

  1. Seja transparente. Comece comunicando nas redes sociais e outros canais quais são os impactos das suas operações. 
  2. Aproveite o alcance do seu negócio. Apoie ONGs e movimentos que atuam em questões relevantes para o seu meio.  
  3. Parta para a ação. Desenvolva campanhas que geram conscientização e renda para projetos relacionados aos critérios ESG.

Neste sentido, é primordial ter envolvimento com os acionistas, onde expectativas e metas podem ser esclarecidas.  

Contar com conselhos e comitês internos também é importante para balizar todas as ações.  

Por fim, abrace a sustentabilidade: que tal vê-la mais como uma saída estratégica do que uma obrigação? 

“Adaptar-se a uma nova cultura requer uma mudança em todos os níveis da empresa, exigindo investimentos em novas tecnologias, capacitações e infraestrutura”

Kimura

Também é necessário o engajamento de todas as partes interessadas e, por fim, é preciso um sistema de monitoramento e relatoria dos progressos para garantir a precisão e transparência das informações. 

ESG para empresas  

GOVERNANÇA

Política ESG própria

Ética e compliance 

Combate à corrupção 

Quadro de liderança diverso 

Comunicação clara com stakeholders 

SOCIAL

Bem-estar no trabalho 

Salário e benefícios justos 

Equidade de gênero 

Respeito aos direitos LGBTQIAP+ 

Segurança e qualidade de vida 

AMBIENTAL 

Redução na pegada de carbono 

Preservação da biodiversidade 

Gestão de recursos hídricos 

Gestão de resíduos 

Construções sustentáveis

O maior papel das empresas:
descarbonizar
 

Todas as atividades humanas geram a emissão de gases de efeito estufa (GEE), como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), causas do aquecimento global e de crises climáticas. 

Mas mais de 70% das emissões globais de GEE vêm do uso de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão), necessários para a produção de eletricidade, transportes e aquecimento de máquinas – utilizados em larga escala por empresas e indústrias. 

A solução, portanto, é repensar os modelos de produção que são tão poluentes e impulsionar uma economia de baixo carbono. 

Caminhos para reverter o jogo 

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo pode atingir a neutralidade de carbono até 2050, se tomar as decisões certas.  Nessa lógica, os critérios ambientais de ESG são cruciais para uma economia de baixo carbono. Listamos quatro pontos convergentes que podem estar na sua estratégia rumo à descarbonização: 

Transição Energética 

Trata-se de migrar de matrizes energéticas poluentes (combustíveis fósseis) para energias de fontes limpas e/ou renováveis (como energia solar, eólica, da biomassa etc).   Envolve não só a produção de energia, mas as formas de consumo e reaproveitamento. Economia Circular  Assim como a transição energética, a adoção da economia circular é uma quebra de paradigma. É preciso a conscientização e transformação do sistema econômico linear para o modelo cíclico.  >> Falamos mais sobre Economia Circular aqui, leia mais << 

Conservação Florestal

A perda de áreas florestais ameaça a biodiversidade, e, consequentemente, a sobrevivência humana, que depende do equilíbrio ecossistêmico.  

Além disso, as florestas, contribuem para a absorção de CO2 e são essenciais para o clima. 

Mercado de Carbono 

Fruto da ECO-92 (a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 1992), o mercado de carbono é um esquema de compensação, que transforma a descarbonização em créditos. Significa que empresas que não atingiram suas metas de redução de gases de efeito estufa podem adquirir créditos de carbono das empresas que já reduziram suas emissões. 

Qualquer empresa pode implementar soluções de baixo carbono?

Mudanças e adaptações criadas hoje podem fazer a diferença no planeta, mesmo com tantos outros discursos na contramão. 

Identifique quais processos da sua organização podem estar mais ligados à alta emissão de gases de efeito estufa e tente compensá-los com medidas sustentáveis. 

Surgirão alguns desafios operacionais e logísticos, inclusive legislativos, como aponta Beatriz – “há detalhes que merecem atenção na circularidade, como  as normas da vigilância sanitária, por exemplo”, mas não há nada que impeça a tentativa de descarbonização. 

Vale a pena ficar: ainda neste artigo, explicamos como o Movimento Ambição NetZero, do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, pode ajudar seu negócio

Perspectivas do
Agir Ambiental sobre ESG

É comum que o ESG seja lembrado como uma prática de empresas privadas, mas ele se adequa a organizações no geral, em todos os setores. 

O Terceiro Setor (do qual fazemos parte) e o poder público também viabilizam ações ambientais, sociais e de governança. 

Outro engano comum é considerar o ESG uma tendência passageira. Mas a gente discorda. 

“As pessoas compraram a ideia de ESG, provavelmente por causa de sua adaptabilidade a diferentes áreas. Acho que é um termo que não irá desaparecer, mas evoluir. Os ODS da ONU, por exemplo, eram ODM (eram 8 Objetivos do Milênio). Talvez os temas se tornem tão importantes dentro do ESG que aumentem uma letra” argumenta Rafael Girão, coordenador de sustentabilidade no Agir Ambiental.

Ou seja, ESG á maleável, flexível e dinâmico para todos os setores.

O nosso jeito de fazer ESG

O Agir Ambiental cria estratégias ESG para diferentes organizações, de acordo com suas necessidades. Rafael explica: “Montar políticas ESG é diferente dos projetos em que temos metodologia própria estabelecida, porque cada setor tem aspectos que se diferenciam”. 

No entanto, um diferencial do Agir em todos os trabalhos envolvendo ESG está na governança. 

 “Acreditamos no conceito da governança como geração de colaboração, de transparência (evitando corrupção) e de respeito. Um programa de ESG coloca critérios em todos os processos, preocupa-se com legislações, garantias de origem etc”, conta Rafael. 

O programa de ESG sempre é feito em conjunto com os colaboradores – representantes de todos os setores da organização – para formar comitês. Em seguida, realizamos um diagnostico presencial (com a participação de quem já conhece as demandas internas, dos colaboradores, das comunidades e clientes). 

Depois, é criado um plano de ação e que é enviado para o comitê, que o aprova e o adapta. Sempre há um processo de priorização (o comitê elenca e aprimora o que faz mais sentido de acordo com a instituição).  

Por último, vem a implementação, com capacitações dos colaboradores e aplicação de práticas seguindo indicadores estratégicos. Como explica Rafael, “governança é um processo colaborativo para que todos se identifiquem com o programa. Isso é mais eficiente e nos ajuda a ter um controle social melhor”. 

Também são trabalhadas técnicas de educomunicação, envolvendo o público-alvo e incentivando práticas de conscientização. O ESG é interessante porque atrai pessoas e clientes que já se importam com os temas da agenda. Assim, a organização se torna uma referência positiva para os consumidores e outras marcas do ramo. 

ESG em órgãos públicos
e no terceiro setor

A agenda ESG tem uma promessa de valor agregado e retorno financeiro, mas organizações sem fins lucrativos também podem aderir à estratégia.

É uma forma de estarem alinhadas às demandas globais ligadas ao meio ambiente e à sociedade, além de contribuir com a perenidade e credibilidade da instituição. 

O Ministério do Meio Ambiente, por exemplo, possui um programa para estimular a implementação de práticas ESG em órgãos públicos do país, a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). 

Para organizações não-governamentais, estar alinhado com as tendências ESG é um diferencial na hora de captar recursos. Ainda, elas podem ser contratadas por empresas privadas que estão executando projetos de ESG. 

É uma via de mão dupla, afinal, a própria essência da estratégia ESG tem ligação direta ao propósito de instituições públicas e do terceiro setor. 

Indo além: como aderir ao
ESG de forma integrada?

A sustentabilidade ambiental, o bem-estar coletivo e a saúde financeira dos negócios são indissociáveis. 

A visão holística é o que pode fazer sua marca ser uma referência em sustentabilidade. Nessa perspectiva, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU são ótimos norteadores. 

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um plano de ação que consegue tornar as empresas mais competitivas e preparadas para o futuro.  Fazem parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e, de acordo com a Organização das Nações Unidas, “são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade”.   São eles:

Seguindo os 10 princípios do Pacto Global – Rede Brasil

O Pacto Global da ONU foi criado justamente para que as organizações saibam como seguir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. 

É a maior iniciativa do mundo em termos de sustentabilidade corporativa. No Brasil, são mais de 2.000 organizações signatárias – incluindo o Agir Ambiental. 
 
A Ambição pelos ODS é uma resposta do Pacto Global para promover a aceleração da Agenda 2030, que está atrasada globalmente.  

Auxiliamos empresas no estabelecimento de metas relacionadas aos ODS para integrar uma estratégia ESG em conformidade com padrões exigidos em todo o mundo”, conta Kimura. 

Os 10 Princípios do Pacto Global são derivados: 

  • Da Declaração Universal de Direitos Humanos 
  • Da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho 
  • Da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento  
  • Da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.   
  • Apoiar e respeitar a proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente.
  • Assegurar-se de sua não participação em violações destes direitos. 
  • Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva.  
  • Eliminar todas as formas de trabalho forçado ou compulsório.
  • Abolir efetivamente o trabalho infantil.  
  • Eliminar a discriminação no emprego. 
  • Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais. 
  • Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental.
  • Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis. 

Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina 

Kimura explica: “Basicamente tais diretrizes (10 princípios e Agenda 2030) deram forma à atuação da Rede Brasil do Pacto Global em seis Plataformas de Ação”:  

1) Pela água e oceano;  

2) Pelo clima;  

3) Pelo agro sustentável;  

4) Pelos direitos humanos e trabalho;  

5) Contra a corrupção  

6) comunicação e engajamento  

Dessas plataformas, surgiram Movimentos: Mente em Foco, Elas Lideram 2030, +Água (o Agir faz parte!), Salário Digno, Raça é Prioridade, Ambição Net Zero e Transparência 100%.  

Até agosto de 2023, 247 empresas já haviam aderido aos Movimentos e assumiram 424 compromissos nas diversas frentes. Em setembro de 2022 foi anunciado o oitavo movimento, o Conexão Circular (ODS 12) e em setembro de 2023 será anunciado o nono movimento: Impacto Amazônia (ODS 15).

Banco de soluções de baixo carbono

Climate Ventures + Pacto Global da ONU (Rede Brasil) + Future Carbon

“Tem o objetivo de se tornar o maior banco de soluções de descarbonização da América Latina, com mais de 5 mil participantes até 2025.”

Glauco Kimura, Gerente de Clima do Pacto Global da ONU 

A solução digital já tem nome

Plataforma Onda Verde 

Irá juntar em um só espaço quem oferece e quem procura soluções de descarbonização.   

Para as empresas participantes do Movimento Ambição Net Zero.

Versão Beta

lançamento em 10/10/2023, no evento ClimAction 

Versão oficial

lançamento em dezembro de 2023, durante a COP 28.

ESG é o presente

e o futuro

O conceito de ESG serve para que a sociedade, principalmente as instituições, saibam como agir na hora de cuidar do planeta e das pessoas, sendo facilitadoras da qualidade de vida. 

Portanto, a agenda ESG é uma forma de colocar em prática planos que possam, de fato, mudar as condições do planeta. 

As organizações têm autonomia para mudar a forma como se relacionam com os ecossistemas ao seu redor, sem comprometer sua perenidade. 

Basta virar a chave: em qual tipo de mundo queremos operar? O que restará desse mundo daqui algum tempo? 

Mensurando o

desempenho em ESG

Para sua empresa ser ESG, é interessante abranger todas as letras, mas é normal que uma das letras se sobreponha às outras na sua organização. É aí que mora a oportunidade de gerar valor. 

Mas como saber se a empresa está no caminho certo? Existem diferentes meios e abordagens para medir isso. 

Algumas delas são as auditorias internas e externas, a coleta de dados via sistemas de gestão ESG e a obtenção de selos e certificações, que seguem critérios específicos. 

Na bolsa de valores, alguns dos índices ESG mais utilizados no Brasil são o Índice de Carbono Eficiente (ICO2) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) 

Uma reputação ESG para chamar de sua

A jornada ESG de uma organização é composta de ciclos e, como parte deles, você precisa mostrar ao mundo o quanto avançou. Comunicar o progresso de forma transparente traz ainda mais credibilidade para sua marca! 

O Relatório Anual de Sustentabilidade é uma das principais ferramentas usadas pelas instituições, mas outros comunicados podem ser feitos por meio de notícias e via conteúdo nas redes sociais. 

Os selos ESG também são formas interessantes de atestar as práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança. Eles ajudam a dar uma garantia para o consumidor, que pode avaliar, entre outras instituições, qual se adequa mais ao que ele procura.  

O mercado de selos e certificações ESG muda rápido e cada segmento possui seus próprios selos. Nesse sentido, o Agir atua como um guia, trazendo sugestões de selos, por exemplo, de acordo com o objetivo da organização. Ajudamos a implementar as práticas obrigatórias, a entender como alcançar o selo e como aumentar e/ou manter a nota de qualificação. 

Mais do que informar seus avanços, é importante gerar campanhas de conscientização e ação para propagar a importância das políticas ESG. Tenha isso em mente desde o início. 

De olho no greenwashing – quando a empresa diz que é ESG, mas não é 

“Muitas empresas divulgam suas práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança como se fossem inovações, mas estão apenas cumprindo obrigações legais,” lembra Beatriz. 

Este ato de omitir, mentir ou camuflar informações sobre a sustentabilidade é chamado de greenwashing (lavagem verde, em tradução livre). 

Estas divulgações falsas têm como foco a promoção publicitária. Evite o merchandising exagerado se estiver apenas cumprindo o seu dever e analise as práticas de instituições que você admira, para ter boas referências. 

Expediente

Edição | Ana Wolfe
Reportagem | Bélit Medeiros
Infografia e design gráfico | Tayná Gonçalves
Foto de capa |
pexels