Por que a coleta seletiva ainda é um desafio no Brasil?
Confira um panorama nacional feito sobre o tema com base em pesquisas sobre coleta seletiva nas regiões do país.
Até o momento, deu para perceber que o Brasil gera quantidades gigantescas de resíduos. Mas para onde isso tudo vai e como chega? Bem, ainda segundo o Panorama apresentado pela Abrelpe, em 2022, 76,1 milhões de resíduos foram coletados pelos serviços de limpeza urbana, o que corresponde a uma cobertura de 93% de todos os RSU gerados no país. No que diz respeito ao serviço de coleta, a maior parte do território nacional é atendido, sendo no Sudeste a maior cobertura com 98,60% e no Nordeste a menor, com 82,70%.
Mas quando o assunto é coleta seletiva – aquela em que precisamos fazer a devida separação dos resíduos a partir do material que eles são feitos a fim de contribuir para o seu reaproveitamento – a história é bem diferente. Em 2021, 75% dos municípios brasileiros apresentaram iniciativas neste sentido. Sul e Sudeste estão à frente, com mais de 90% dos municípios com iniciativas de coleta seletiva, enquanto no Centro-oeste apenas 51,4% dos municípios são atendidos. Importante ressaltar que muitas destas iniciativas são pontuais e não abrangem a totalidade da população dos municípios onde ocorrem. Por isso, tão pouco dos resíduos sólidos recicláveis conseguem concluir o ciclo de reaproveitamento.
Expediente
Edição | Ana Wolfe
Reportagem | Nathália Gomes
Infografia e design gráfico | Tayná Gonçalves
Foto de capa | pexels
*Texto originalmente produzido para o site do projeto Território em Desenvolvimento