Implementação de tecnologias sociais através de metodologia própria para adaptação às mudanças climáticas e empoderamento feminino
Parceiros: Fundación Avina, Global Water Challenge, Jardim Ancestral, Conrad N. Hilton Foundation e Hilton Global Foundatio
Área: Sustentabilidade
Execução: Fevereiro/2023 até Dezembro/2023
A partir da metodologia de recarga hídrica desenvolvida em conjunto com a Fundación Avina, o Recarrega busca solucionar o problema da conservação e da segurança hídrica através da implementação de tecnologias sociais de forma colaborativa e integrada, garantindo também segurança alimentar, geração de renda e empoderamento feminino. Com adesão de parceiros, são ofertados espaços para instalação destas tecnologias e divulgação ao público-alvo.
Em São Paulo, o projeto atua principalmente junto a comunidades em situação de vulnerabilidade social, mulheres, jovens, agricultores familiares, instituições de ensino e centros comunitários, implementando tecnologias sociais como captação de água da chuva, absorvente reutilizável, horta produtiva e composteira modular.
Impactos do projeto
Duas metodologias próprias integradas para auxiliar na conservação de água e no empoderamento feminino
A execução do Recarrega São Paulo só é possível a partir da integração de duas metodologias de trabalho próprias criadas pelo Agir Ambiental. A primeira delas é o Conservaê, que usa a implementação integrada de tecnologias sociais e o uso de soluções baseadas na natureza para a conservação de água e de biodiversidade.
A outra metodologia é chamada de Participaê e tem como foco a implementação colaborativa das tecnologias sociais, usando ferramentas tecnológicas como os webapps para potencializar o envolvimento da comunidade.
A partir da geração de renda e do empoderamento feminino, surgiu uma marca de absorventes reutilizáveis chamada Cairé
Em parceria com a rede de costureiras formada através das oficinas promovidas pelo Recarrega em São Paulo, o projeto Cairé atua na produção e venda de absorventes reutilizáveis, promovendo autonomia financeira para mulheres em situação de vulnerabilidade social e no combate à pobreza menstrual.
Além do estímulo à liberdade financeira, a atividade de confecção de absorventes reutilizáveis promove o desenvolvimento de um pensamento crítico sobre questões de saúde das pessoas que menstruam, como também sobre o impacto ambiental resultante do consumo de descartáveis. Assim, as participantes entram em contato com reflexões sociais que permeiam a realidade em que vivem, construindo uma comunidade mais saudável e sustentável.